Faz um tempo já que eu o assisti e até tentei, nos dias seguintes, organizar algumas idéias que tive sobre ele, mas sem muito sucesso...
Sem dúvida é um filme muito bonito, uma história bem contada que fica entre o dramático e o cômico (a situação do protagonista é um misto das duas coisas). Benjamim Button é um caso raro (único!?) de pessoa nasceu ao contrário, ou seja, velho, para morrer como um bebê (não vou detalhar mais o roteiro, até para não estragar surpresas). A partir disso abre-se espaço para um reflexão sobre o tempo, a maneira como lidamos com ele e com as pessoas a nossa volta a partir de sua passagem, tema até certo ponto recorrente, mas que ganha frescor e chama atenção pra coisas que poderiam passar batido ao se inverter a lógica e mostrar um personagem fazendo o "caminho" contrário. A dor dele, por exemplo, passa a ser a evidente diferença de idade que vai se formando entre ele e a pessoa que amada e saber que em determinado momento isso será intransponível.
Encontros e despedidas, tão comuns na vida de qualquer pessoa ganham nova forma e paramos pra pensar (pelo menos eu parei) sobre o tempo e o que ele faz com nós. Perceber como ele age, no caso sobre Benjamim Button, é motivo para um pontada de tristeza . Sobre a forma como nos aproxima de certas pessoas, como nos distancia de outra (inclusive pela morte). Em geral, é a efemeridade da condição humana, mero brilho.
Enfim, o filme todo soa como uma grande e fantástica fábula moderna, divertida e emocionante, até mais do que eu imaginei que poderia ser. E longe de querer discorrer sobre o filme como um todo, preferi fazer um pequeno comentário sobre esse aspecto.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
o ano agora é outro (de novo!) e metade do segundo mês já se foi. risco incontrolável os dias no meu calendário. pequenas marcas por todo o corpo. uma a uma.
mas não era sobre isso que eu queria escrever (eu me repetindo, como se não pudesse evitar ser quem sou, mas meu eu lírico não sou eu e nem tem poesia). claro, estou anestesiado, me sinto pouco agora e não sei até onde isso vai. eu disse algo sobre reclamar do preço do feijão? é, falta pouco. e isso não me comove... estou anestesiado e apático. de apatia cínica, que ri de tudo, mas não vê graça. sorriso azedo, como se eu tivesse envelhecido alguns anos em poucos meses (e talvez por isso o papo sobre calendário no início). pior que pensar sobre isso faz com que eu me sinta mais inconveniente (por que eu sempre ando em círculos!?).
mas, (fora isso) a vida é boa. a cabem nove em um carro.
16/01/2009
aliás, eu sinto falta de tudo, mas me mantenho da porta pra dentro.
mas não era sobre isso que eu queria escrever (eu me repetindo, como se não pudesse evitar ser quem sou, mas meu eu lírico não sou eu e nem tem poesia). claro, estou anestesiado, me sinto pouco agora e não sei até onde isso vai. eu disse algo sobre reclamar do preço do feijão? é, falta pouco. e isso não me comove... estou anestesiado e apático. de apatia cínica, que ri de tudo, mas não vê graça. sorriso azedo, como se eu tivesse envelhecido alguns anos em poucos meses (e talvez por isso o papo sobre calendário no início). pior que pensar sobre isso faz com que eu me sinta mais inconveniente (por que eu sempre ando em círculos!?).
mas, (fora isso) a vida é boa. a cabem nove em um carro.
16/01/2009
aliás, eu sinto falta de tudo, mas me mantenho da porta pra dentro.
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