quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button

Faz um tempo já que eu o assisti e até tentei, nos dias seguintes, organizar algumas idéias que tive sobre ele, mas sem muito sucesso...

Sem dúvida é um filme muito bonito, uma história bem contada que fica entre o dramático e o cômico (a situação do protagonista é um misto das duas coisas). Benjamim Button é um caso raro (único!?) de pessoa nasceu ao contrário, ou seja, velho, para morrer como um bebê (não vou detalhar mais o roteiro, até para não estragar surpresas). A partir disso abre-se espaço para um reflexão sobre o tempo, a maneira como lidamos com ele e com as pessoas a nossa volta a partir de sua passagem, tema até certo ponto recorrente, mas que ganha frescor e chama atenção pra coisas que poderiam passar batido ao se inverter a lógica e mostrar um personagem fazendo o "caminho" contrário. A dor dele, por exemplo, passa a ser a evidente diferença de idade que vai se formando entre ele e a pessoa que amada e saber que em determinado momento isso será intransponível.

Encontros e despedidas, tão comuns na vida de qualquer pessoa ganham nova forma e paramos pra pensar (pelo menos eu parei) sobre o tempo e o que ele faz com nós. Perceber como ele age, no caso sobre Benjamim Button, é motivo para um pontada de tristeza . Sobre a forma como nos aproxima de certas pessoas, como nos distancia de outra (inclusive pela morte). Em geral, é a efemeridade da condição humana, mero brilho.

Enfim, o filme todo soa como uma grande e fantástica fábula moderna, divertida e emocionante, até mais do que eu imaginei que poderia ser. E longe de querer discorrer sobre o filme como um todo, preferi fazer um pequeno comentário sobre esse aspecto.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

segredo

ah, já sei! as ondas da mar são de Deus fazendo hidroginástica.
(anônimo)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

o ano agora é outro (de novo!) e metade do segundo mês já se foi. risco incontrolável os dias no meu calendário. pequenas marcas por todo o corpo. uma a uma.

mas não era sobre isso que eu queria escrever (eu me repetindo, como se não pudesse evitar ser quem sou, mas meu eu lírico não sou eu e nem tem poesia). claro, estou anestesiado, me sinto pouco agora e não sei até onde isso vai. eu disse algo sobre reclamar do preço do feijão? é, falta pouco. e isso não me comove... estou anestesiado e apático. de apatia cínica, que ri de tudo, mas não vê graça. sorriso azedo, como se eu tivesse envelhecido alguns anos em poucos meses (e talvez por isso o papo sobre calendário no início). pior que pensar sobre isso faz com que eu me sinta mais inconveniente (por que eu sempre ando em círculos!?).

mas, (fora isso) a vida é boa. a cabem nove em um carro.

16/01/2009

aliás, eu sinto falta de tudo, mas me mantenho da porta pra dentro.