um tempo sumido e agora um ano mais velho...
sim, essas contagens de tempo me impressionam, me fazem pensar (e escrever). quem der uma fuçada pelas linhas anteriores vai perceber isso.
é sempre a ideia (um tanto assustadora) da areia do tempo escorrendo pelas mãos e a gente indo, indo, sem saber muito bem pra onde. um acúmulo de incertezas, lembranças e esquecimentos.
mas não é sobre isso que quero e devo falar agora. a hora é de agradecer as pessoas presentes, as horas passadas, as boas risadas, os abraços sinceros (de quem estava sumido e de quem está sempre por aqui)... vocês sabem, tudo isso faz muito a diferença.
e agradecer mais ainda quem te tira da cama logo cedo num domingo e ainda te faz gostar disso. quem, por um momento (e por muitos) te faz sentir a pessoa mais especial do mundo e isso se traduz em tudo, numa coxinha, num café ou num "eu te amo".
é o que sei, que este é o momento de prestar atenção na pequena felicidade (simples, quase óbvia) que se consegue construir num dia qualquer (como ontem, por exemplo). percebe?
e se alguém não é capaz de captá-la, só posso lamentar... talvez essa vida seja um pouco mais chata e difícil de viver...