doze meses e lá se vai um ano...
muita coisa, eu sei, vai cair num buraco escuro de esquecimento... fatos pra sempre perdidos (a gente sempre esquece datas e nomes...). não lamento, porém. não estão tão perdidos assim. eu sei, por certo, que tudo que eu vivi e esqueci faz parte de mim de alguma forma e para sempre. eu não vou saber dizer, mas vou sentir. não vou conseguir explicar, mas você vai entender.
ainda assim eu gosto e tento lembrar de tudo. procuro sempre capt(ur)ar o momento. numa foto, numa frase. evidências de que eu estive ali... todas as sensações misturadas: um cheiro que me faz sentir em casa, um som que remete àquele dia, um gosto que faz com que eu queira mais... passar a limpo, saber apreciar o que foi bom, agradecer as oportunidades. sim, porque me espanta a ideia de que nada precisava ser assim e poderia não ter sido! e dá medo pensar nas coisas dessa forma. e faz com que eu me sinta privilegiado em saber que por doze meses (até agora) eu pude ter você ao meu lado, a sua dedicação, sua companhia, os seus cuidados...
e mesmo sem perceber vou inventando uma história que de tempos em tempos paro pra contar pra mim mesmo (e para quem quiser ouví-la). uma colcha de retalhos que se forma das nossas vidas. coisas (muitas) que eu não esqueço nunca!
Um comentário:
Não é invenção, é verdade e é nossa!
Postar um comentário