segunda-feira, 18 de agosto de 2008

"A força religiosa não é senão o sentimento que a coletividade inspira a seus membros, mas projetado fora das consciências que o experimentaram e objetivado. Para se objetivar, ele se fixa num objeto que, assim, se torna sagrado; mas qualquer objeto pode desempenhar esse papel. Em princípio, não há objetos predestinados a isso por sua natureza, com exclusão de outros; tampouco há os que sejam necessariamente refratários."



(Durkheim, E. As Formas Elementares da Vida Religiosa, pág. 238, Ed. Martins Fontes, 2003)

________________________


Adorar a Deus seria adorar a própria sociedade, enquanto ente anterior e superior aos individuos.


Um comentário:

Anônimo disse...

"Adorar a Deus seria adorar a própria sociedade, enquanto ente anterior e superior aos individuos."

Faz todo o sentido quando significa não questionar o modo como as coisas funcionam, julgar-se meramente espectador e entender que sua interferência é limitada, pois há algo grandioso que você aceita, respeita e já estava ali quando você chegou. É imutável, você se adapta às regras.

Ademais, fiquei confusa. Rsrs.