às vezes sinto que não sou capaz de ir além da medriocridade. outras vezes tenho (uma vaga)certeza de que não há, de fato, nenhum lugar além para ir... somente (e quando muito) um caos de desejos, fantasias e lamentações.
me torno cinicamente volúvel. e digno de riso ao querer negar e afirmar, ao mesmo tempo, a mesma coisa. numa moral da amoralidade ou coisa assim.
no que eu realmente acredito? talvez eu acredite na descrença, pura e simples. porém isso é paradoxal... fantasioso também (como se fosse possível estar isento). a sensação de "uma vida que poderia ter sido e não foi" está o tempo todo a me pertubar rivalizando com a idéia de que toda vida é mais não-ser do que qualquer outra coisa (esse suposto caos). e tem horas que eu até me culpo por não viver meus dias no piloto automático.
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p.s.1:esse assunto está frequentemente na minha cabeça (e aqui, em linha passadas). provavelmente depois eu volte a ele...
p.s.2: aprendi na escola que os textos têm introdução, desevolvimento e conclusão. como é difícil acabar algo sem concluir nada!
2 comentários:
...e de repente fica tão automático fugir do automático.
exato...
minha (in)conclusão? "volubilidade cínica".
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