sábado, 20 de abril de 2013

"(...)Sinto necessidade de escrever, o quê, não saberia dizer.
Vontade, no entanto, de ficar assim, sentado, com caneta e papel, à espera de alguma coisa.
Não disse alguém que o homem escreve para matar a morte? Talvez seja esse o sentimento que me coloca, a contragosto, nessa posição para mim meio ridícula como um espírita em vias de psicografar mensagens do Além."

(V. de Moraes/ Mistério a Bordo)
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sim, vinícius, entendo perfeitamente essa sua necessidade de "matar a morte". sinto-a também algumas vezes e de maneira muito imprecisa, quase infantil, ouso eu mesmo formar as minha próprias linhas. por sorte o papel aceita generosamente toda sorte de escritor, sem juízos de valor, inclusive aqueles que não o são (até que digam a si mesmo que são...), mas que por um momento podem sê-lo.

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