ah!
tuas coxas brancas,
tuas pernas curtas,
no ângulo reto em que florescem
úmidas
e tomam a forma do meu desejo
trêmulo
torno-me de novo devotado
púbere
acompanho atento o movimento
rítmico
em que se insinuam e fogem
hipnóticas
(mistério que não desvendo)
amo, sem saber rimar
tuas pernas ao meu desatino,
lívidas
nascem suaves em dedos
mínimos
serpenteiam ao meu redor
lânguidas
e vigorosas morrem
líquidas
(como eu morro)
no calor de teu quadril-convite
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