quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sozinhos somos...

Com tanta delicadeza
Reordena minhas ideias
Muda a ordem dos capítulos
Me relê de trás pra frente

Traz sentido para as partes em que nem eu me entendo
Traz leveza para as tardes em que nem eu me suporto, não.

Há um risco inerente
Nesses corpos que se chocam
Mas você tira de letra
E corrige a minha rota

Talvez eu me perca no argumento
Ou descubra o infinito

Num rascunho inacabado de uma noite de novembro
Na obra definitiva que ainda não escrevemos, não, não...

Deixa o sim sair, assim, sereno.
O céu é seu, é o sol surgindo
Sei não há saudade que resista
Sozinhos somos a multidão

Tem aqui.
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Porque "trás pra frente" pode acabar sendo a ordem certa.
E entre o rascunho e a obra definitiva a gente vai perdendo os argumentos e descubrindo o infinito...

2 comentários:

Bruna Messias disse...

Leio essa música no ritmo e com a sua voz... lembrando dos domingos que você a tocou e toca para mim :)

[eneá-tê] disse...

:).