domingo, 2 de novembro de 2008

pouca flor
murcha, quase morta
mas ainda assim tão cheirosa...
ainda tão altiva
quase dona de si mesmo.

tão seu cheiro...
em toda minha respiração.

num sussurro
a flor que não é minha,
nasce murcha,
maria-sem-vergonha
que desabrocha no jardim
a me olhar
e a rir de mim


e se voasse?
se voasse seria borboleta
e pousaria na janela.
vermelha, traria mau agouro
mas ainda assim me encantaria.
num vôo delicado
que aperta o peito
e deixa triste...

Um comentário:

Anônimo disse...

Fiz (mau?) uso desta postagem.