Eu sou o Tenebroso,
o Irmão sem irmão,
o Abandono, Inconsolado,
o Sol negro da melancolia
Eu sou Ninguém,
a Calma sem alma que assola, atordoa e vem
No desmaio do final de cada dia
Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
O samba-sem-canção, o Soberano de toda a alegria que existia
Eu sou a Contramão da contradição
Que se entrega a Qualquer deus-novo-embrião
Pra traficaro meu futuro por um inferno mais tranquilo
Eu sou Nada e é isso que me convém
Eu sou o sub-do-mundo e o que será que me detém?
(El Desdichado/ Lobão)
Um comentário:
Nossa, preciso MESMO falar com você ehuahauahua.
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