sexta-feira, 4 de abril de 2008

Eu sou o Tenebroso,
o Irmão sem irmão,
o Abandono, Inconsolado,
o Sol negro da melancolia

Eu sou Ninguém,
a Calma sem alma que assola, atordoa e vem
No desmaio do final de cada dia

Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
O samba-sem-canção, o Soberano de toda a alegria que existia

Eu sou a Contramão da contradição
Que se entrega a Qualquer deus-novo-embrião
Pra traficaro meu futuro por um inferno mais tranquilo

Eu sou Nada e é isso que me convém
Eu sou o sub-do-mundo e o que será que me detém?

(El Desdichado/ Lobão)

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa, preciso MESMO falar com você ehuahauahua.