Me sinto seco, estéril, fraco...
A chateação do tempo mecanizado e do cálculo utilitário fazem parte da minha condição agora.
Não há deslumbramento algum na monotonia e sou tão vulgar quanto qualquer outra coisa pode ser (acho que descobri o meu lugar!).
Não há contemplação, hesitação ou inconformismo no meu calar. É simples falta. E é vontade de pedir que façam o mesmo. Calem-se todos para que possamos dormir em paz. O que mais haveríamos de fazer?
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Quando maio chegou decidi que me manteria calado no mês de abril.
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