quinta-feira, 9 de maio de 2013
algumas linhas sobre "mary star of the sea" (zwan)
já conhecia esse disco pelo menos desde 2005, mas não sei por que ele bateu em mim com tanta intensidade só em 2010. desde então, e principalmente por uns meses daquele ano, o ouvi dezenas de vezes. ontem, depois de um bom tempo ele me veio novamente à cabeça como uma boa alternativa sonora e com isso me deu também vontade de escrever algumas linhas.
ouvindo agora, me lembro muito da época em que ele foi a trilha sonora dos meus dias (quase três anos atrás). mais do que isso, me lembro de lugares em que estive, coisas que ocupavam meu pensamento e por um momento quase posso sentir o vento frio de algum fim de tarde em que saía do trabalho ouvindo ele. interessante como algumas canções têm essa capacidade.
não sei dizer exatamente o que me agrada no disco. sempre gostei do smashing pumpkins e claro que por influência do billy corgan, o zwan lembra muito aquela banda. mas de maneira geral as composições me soam mais leves e radiantes (dois adjetivos que dizem pouco sobre música, eu sei). há mais violões e menos guitarras, apesar de elas aindas estarem lá, na medida certa e com belos timbres.
acho que assim de pronto eu poderia destacar lyric, que abre o cd de forma contagiante, declaration of faith, a bela heartsong (but heart songs are all I am/ I use the same words to say the same things), a agitada "baby, let's rock" (you can kick, you can cry, you can fuss, but let's rock), e as duas últimas (que formam uma só, de mais de 14 minutos) Jesus, I e Mary Star of the Sea. Mas ainda assim, faz muito mais sentido enquanto disco, do começo ao fim.
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