quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
JUBILEU (excertos)
"(...)
me apresento, se me permite:
- Maiakóvski.
Dê-me a mão!
Eis a jaula do tórax.
Ouve?
Não vibra, -
gane,
(...)
"Não,
não vou impor
os meus humores negros,
já não quero falar,
e com quem falaria?
(...)
"O sonho é dano,
a fantasia inútil,
é preciso
arrastar
as rotinas do tédio.
Mas ocorre
que a vida
tome um perfil inédito,
e revele
a grandeza
através do que é fútil.
(...)
"Nós dois
contra o lirismo,
baioneta calada,
buscamos
a nudez
da palavra precisa.
A poesia,
porém,
é uma não-sei-que-diga,
largada por aí,
(...)
"É preciso
que o poeta
seja mestre da vida."
(...)
"Odeio
a morte e seu mortiço.
Adoro
aquilo que é vida."
(Vladímir Maiakóvski)
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