terça-feira, 8 de junho de 2010

teu poema

o teu poema faço agora.
necessito fazê-lo
ou cravar esta caneta muito fundo no teu peito
(o que te doesse mais!)
para que de alguma forma
me compreenda, me absorva.
que por um breve momento fosse eu de fato um poeta
(como esses que há no mundo)
e te fizesse chorar com um ponto final
certeiro,
cravado no papel ou em ti.
_______________________________
e suas lágrimas seriam, para mim, um ponto final?

Um comentário:

Fernanda Vicente disse...

Talvez seriam não um ponto final, mas o início das suas lágrimas por fazer alguém sofrer... nunca se sabe quando se trata do sentir, não é?!