segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Descobri! Acho que é isso. Desconstruir. Pegar o que temos de mais certo, indubitável, definitivo e transformar em que coisa que desmonta, que perde a razão... As coisas são asism, desmontáveis, desmacaráveis. Estão em íntima relação com o tempo e com o espaço. Pior: com o espiríto humano. questão de dias, de horas (talvez mais) e o que se tem por sólido se desmancha no ar.
Desconstruir é uma boa... incentiva a construir de novo. A construir melhor. A se questionar sobre o que foi até agora e sobre o que será.
O que temos, e o pouco a que nos apegamos é subjetividade, interpretação, formas simbólicas de "construção" de uma pretensa realidade. Se é que ela existe realmente, não acredito que esteja )a principio) ao nosso alcance. Assim, acredito ( e isso não deixa de ser uma crença...) que discursos diferentes são duas faces da mesma moeda: a da condição humana. Amor, Deus, cocaína, loucura, sanidade, apatia, suicídas, filósofos, prostitutas... sei lá mais o que. Moral? Construção. delimitada por tempo e espaço, nada além.
Chega, confesso que meus dedos foram mais ágeis que meu raciocínio. Ainda assim, desconstruir verdades, botá-las à luz da descrença é um bom exercício. Nos torna mais poderados e menos místicos (será?). Bom, se alguém quiser que me desconstrua.

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