Hoje me desejaram feliz natal e eu disse de volta: "Feliz natal pra você também". Será mesmo?
Dispenso os cânticos natalinos, as árvores enfeitadas, as luzinhas piscando, o papai Noel, o peru e o pernil (esses últimos nem tanto). Dispenso o discurso pé-fabricado de amor-e-esperança-e-paz-e-o-raio-que-o-parta, como se fôssemos obrigados a ser, de uma hora pra outra bonzinho uns com os outros. Não faço nem questão que me desejem "feliz natal". Me constrange, me incomoda... E o pior, a manhã do dia 25 é meio melancólica. Pelo menos é assim que eu me lembro dela.
Ah, mas no final das contas eu acabo aceitando e me torno parte da efervescência coletiva natalina. Até me divirto com essas coisas de tradição e acabo desejando feliz natal (seja lá o que eu queira dizer com isso) até pro vizinho com quem eu não falo o ano inteiro.
"Se quiser que eu finja, eu finjo; se quiser que eu sinta, me perdoe".
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