domingo, 16 de maio de 2010

tarde de maio

"eu nada peço de ti, tarde de maio,
senão que continues, no tempo e fora dele, irreversível,
sinal de derrota que se vai consumindo a ponto de
converter-se em sinal de beleza no rosto de alguém
que precisamente, volve o rosto, e passa...
Outono é a estação em que ocorrem tais crises,
e em maio, tantas vezes morremos."

(Carlos Drummond de Andrade)
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sim! tantas que perdi a conta

Um comentário:

Fernanda Vicente disse...

Que serenas essas tardes de outono, essas tardes de maio... ainda mais vindas do gauche itabirano.
Esse morrer aos poucos é que faz renascer tais tardes.