sábado, 1 de dezembro de 2007

Criar uma vida nova. Hoje! Agora!
Exteriorizar toda a potência abafada aqui dentro. Fazer três de mim e matar cada um de um jeito diferente...
Sim meus caros, suicídio é uma prova de amor à vida. É a vida em sua forma máxima.
[Como eu não a amo tanto assim prefiro deixar estar e gostar de outras coisas tantas.]

Esqueça, não era sobre isso que eu ia falar.


[Quando eu digo que estava com saudade você ri incrédula. Saudade? Saudade é felicidade abafada, futura... ]

4 comentários:

Unknown disse...

Aproveitando o tema de amores sádicos:

LIVRE.

Vejo em seus olhos
Falsos e sem vida
Um rosto belo, puro e limpo
Onde algum dia já existiu felicidade
Frio, segue com sua atuação
Finge que o mundo é perfeito e que nada acontece
Ingênuo, por dentro você sangra e aguarda sua morte
Que chega lentamente
Cada dia que passa, uma estaca é fincada em seu peito
Mas já não sente mais dor
Tornou-se tão superficial que tudo passa e nada sente
Cada vez mais profundo...

Vejo você, sorrindo
Sinto o ódio me consumindo
Sua apatia me transtorna
E agora você não está mais tão seguro, não é mesmo?
Antes eu te protegia,
Agora sou aquele que vai te tirar a vida
Cnfia em minha bondade
Pois saiba que desta vez não tenho a intenção de te salvar
Você não entende que te amo?
Que te amo até a morte?
Sim, sei que sou doente
Que sou sádica e louca
Diga o que quiser
Mas você também naum é?
Adivinha quem é a pobre vítima agora?
Tão cheio de si no passado e agora está com medo
Onde está toda aquela felicidade que tinha em seu rosto?
Vamos, mostre-me como sua vida é perfeita!
Agora você está morto e não há do que se gabar
Seu corpo lindo e escultural não passa de um cadáver
Seu rostinho angelical está pálido e desidratado
E quanto a todo aquele dinheiro do qual você se orgulhava tanto?
Ele te salvou quando havia uma faca em sua garganta?
Os seus queridos amigos interesseiros daqui alguns dias nem se lembrarão de você
Estarão atrás de outro que possa fazer pose com eles
Agora vc entende o porquê do que eu fiz?
Não foi por maldade
Fiz pois ainda te amo
Amo demais para te ver se enganar
Para te mostrar que na morte não há sofrimento
Agora você vê as coisas como são?
Você estava cego, sofrendo e não percebia
Agora você pode ser feliz
Agora você é livre, aproveite...

Unknown disse...

Texto datado entre o final de 2003 e começo de 2004. Velho. Lembrando que eu tinha 13 anos, ai, ai.
Hehehe. Clichê, tosqueira, mas acho que tem um clima interessante.

Lembrei dele quando li o que você escreveu e o caso do rapaz que matou a namorada.
Espero que não mate minha imagem, rs.

Beijos =]

fernando disse...

Nossa !
Confusão de impressões e referências. Me lembrou da Vanessa, do Manuel Bandeira, do Álvares de Azevedo, do Augusto dos Anjos, da banda Maldita e de mim mesmo (aquela música "Justo Eu", que acredito que você já tenha visto a letra). Apesar de que não chegou a me lembrar muito do próprio Sade...
Legal que você o tenha postado aqui. Espero que me mostre também coisas mais recentes.

P.S.: Quantos pontos de interrogação.

Unknown disse...

Bom, considerando-se a época em que eu escrevi, acredito que a único referência que poderia ser real mesmo seria Álvares de Azevedo. Porque eu nem curtia Manuel Bandeira, mal tinha ouvido falar de Augusto dos Anjos e Maldita me veio depois, mas não me chamou a atenção de prima, como já havia comentado com a Roberta. Sade e Vanessa, out of question.
Não gosto das minhas coisas recentes, nem muito das antigas, mas já reconheço algum valor das antigas levando em conta o contexto. É um processo demorado. Ah, sim. Salvo raríssima exceção (nossa, lembrei da Miriam Oo!) o texto de Thetis.

P.S.:Exponha-os.